Ponto da carne de porco: a gente explica tudo para você.
Quem nunca experimentou uma carne suína que, apesar de parecer muito apetitosa, estava seca e dura? Pois é, essa experiência, por incrível que pareça, ainda é muito comum para as pessoas que consomem essa proteína.
Antes de mais nada, precisamos dizer que a carne de porco pode — e deve — ser incrivelmente suculenta e macia, para isso, devemos respeitar o seu tempo de cocção.
Antes de partirmos para as dicas, iremos responder uma pergunta muito importante:
Por que as pessoas costumam consumir a carne de porco bem passada?
Há algumas décadas, a criação de suínos não seguia diversas normas sanitárias. Além de serem criados em péssimas condições de higiene, os porcos, em sua grande maioria, eram alimentados com restos de produtos agrícolas, restos de comida e, muito raramente, com algum tipo de ração.
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Devido a esses e outros fatores, a carne suína que chegava às mesas das pessoas podia conter diversas bactérias. Consumi-la ao ponto poderia aumentar consideravelmente as possibilidades de transmissão de doenças, por isso, as pessoas costumavam deixá-la no fogo por um tempo excessivo.
O processo industrial da carne suína mudou drasticamente nos últimos anos, mas o mito de que a carne de porco só é segura quando bem passada, infelizmente, permanece.
De olho na procedência
Hoje, o Brasil conta com tecnologias avançadas e modernas quando o assunto é a suinocultura.
Para garantir a segurança, você deve sempre comprar carnes inspecionadas e com garantia de procedência, como os cortes suínos da Linha Perdigão na Brasa, por exemplo.
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Voltando ao ponto da carne suína
Podemos dizer que a carne de porco atingiu o seu ponto ideal — máxima suculência e sabor — quando o seu meio estiver levemente rosado.
Entretanto, o ponto também pode variar conforme o gosto de cada consumidor. Recomendamos apenas que o cozinheiro (ou churrasqueiro) fique atento com o tempo de cocção (que pode variar de acordo com cada corte), pois alguns minutos a mais podem fazer com que a carne passe do ponto desejado. Além do tempo, atentar-se à temperatura também fará toda a diferença.
Para não ter erro, veja o temperatura ideal para cada ponto:
Mal passado: 62°C a 65°C
Mal para bem passado: 65°C a 68°C
Ao ponto: 68°C a 72°C
Ao ponto para mais: acima de 72°C
Selagem e Papel Alumínio: dois grandes aliados
Já ouviu aquela expressão “dar um susto na frigideira”? Muito importante no processo de preparo da carne suína, a selagem pode ajudar a “segurar” o suco da carne, fazendo com que ela mantenha a sua suculência quando levada ao forno ou, até mesmo, à churrasqueira.
Funciona assim: pegue a peça suína (inteira) de sua escolha e, em uma frigideira com azeite e manteiga, deixe dourar cada lado por 3 minutos, no máximo. Esse processo, por meio da caramelização da parte externa, garantirá a suculência da peça.
Além disso, envolver a carne em um papel alumínio durante a cocção também ajudará a preservar as suas características. Mas vale lembrar que nos últimos 15 minutos de forno, é válido tirar o papel alumínio e deixar a carne dourar mais um pouco.
Ah, e espere alguns minutos para fatiar a peça, dessa forma, ela irá se restabelecer e manter todo o seu sabor e suculência.
A regra é: faça do jeito que você gosta
Obviamente, a nossa função aqui é dar dicas para que você aproveite o melhor da carne suína, mas não podemos esquecer que ela apenas ficará perfeita quando alcançar o ponto desejado por você!
Mas lembre-se sempre de que a forma de preparo irá influenciar diretamente no sabor e na suculência da peça escolhida.
E o tempero?
Essa, sem dúvida, é a parte mais fácil, afinal, a Linha Perdigão na Brasa já fez esse trabalho por você!
É isso mesmo! Cada tempero selecionado por nossos especialistas extraem o melhor de cada corte, garantindo um sabor único e irresistível.
Já escolheu qual será o corte suíno da semana? Veja aqui as diversas opções e #mandabrasa